Marcos Almeida Matos1,2; Ivan de Mattos Paiva Filho1,2; Maria Grasiele dos Anjos Gois3; Márcia Luísa Monteiro Cunha3; Samuel Azevedo Santos1
Resumo
INTRODUÇÃO: O Brasil é o quinto país em número de acidentes de trânsito; além disso, a violência no trânsito é a terceira causa de óbito em todas as faixas etárias. O objetivo deste estudo é analisar o perfil dos acidentes de trânsito em Salvador (capital da Bahia) com vistas a subsidiar políticas públicas nesta área.
MATERIAL E MÉTODOS: foi realizado estudo descritivo, transversal utilizando o banco de dados do Serviço de Assistência Móvel de Urgência (SAMU) da cidade de Salvador. Foram selecionadas as ocorrências classificadas como acidentes de trânsito assistidas na cena pelo SAMU no período de fevereiro a dezembro de 2022. Foram coletados dados sociodemográficos, da ocorrência em si e de gestão dos casos. Os resultados foram apresentados de forma descritivas.
RESULTADOS: Foram atendidas 5.000 ocorrências (6,19% do total). Houve predomínio do sexo masculino. A principal faixa etária esteve entre 21 e 50 anos de idade. Os principais tipos de ocorrências foram acidente envolvendo motocicleta e atropelamento. A maioria das ocorrências foi classificada como amarela ou vermelha com envio dos pacientes para Unidades de Pronto Atendimento (UPA) ou hospital geral público. As grandes avenidas e os bairros mais populosos foram os mais prevalentes nas ocorrências.
CONCLUSÕES: Controles de velocidade e vigilância poderiam minimizar os acidentes nas vias de grande tráfego assim como redutores de velocidade, faixas de pedestres e sinalização adequada. Campanhas educativas são necessárias para diminuir vulnerabilidade de crianças e idosos, especialmente em atropelamentos. Regulamentação específica para motocicletas também tornariam as vias mais seguras.
INTRODUCTION: Brazil is the fifth country with the highest number of accidents; besides, traffic violence is the third death cause among all age groups. The objective of the current study is to analyze the profile of traffic accidents in the city of Salvador (capital of Bahia) aiming at subsidizing public policies.
MATERIALS AND METHODS: It was carried out a descriptive and cross-sectional study using the data bank of the Mobile Emergency health Service (SAMU) of Salvador city. All the events classified as traffic accident and assisted by SAMU were selected during the period from February to December of 2022. Data collected was as follows: sociodemographic, characteristics of the event, and management data of the cases. The variables were presented in descriptive statistics.
RESULTS: There was a predominance of male gender. The most prevalent age group was between 21 to 50 years old. The main type of events were traffic accidents involving motorcycle and running over. The higher prevalence of events was classified as yellow or red, needing assistance in the scene of occurrence and most of them needed transference to Emergencies Unities (UPA) or general public hospitals. Large avenues and big populated areas responded for the majority of the traffic accidents.
CONCLUSIONS: Speed controls and surveillance could minimize accidents on high- traffic roads, speed bumps, pedestrian lanes, and proper signage could be effective as well. Educational campaigns are necessary to reduce the vulnerability of children and the elderly. Specific regulations for motorcycles would also make the roads safer.
Key-words: Accidents, Traffic. Emergency Medical Services. Prehospital Services
INTRODUÇÃO
Acidente de trânsito é um evento ocorrido em via pública, inclusive calçadas, decorrente do trânsito de veículos e pessoas, que resulta em danos humanos e materiais1. Compreende colisões entre veículos, choques com objetos fixos, capotamentos, tombamentos, atropelamentos e queda de pedestres e ciclistas1. O Brasil é o quinto país com o maior número de acidentes de trânsito, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)2. Além disso, a denominada violência no trânsito é a terceira maior causa de óbito em todas as faixas etárias3, sendo considerada um problema de saúde pública com capacidade de causar danos irreparáveis à saúde, com sofrimento humano e custos econômicos demasiados ao Estado.
Os acidentes de trânsito apresentam vários impactos negativos para a população. Dentre eles, a perda de anos de vida livres de doença, incapacidade, redução da expectativa de vida, altos custos sociais, judiciais e econômicos, além da sobrecarga dos sistemas de saúde e previdenciário1,4,5. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que em 2030 cerca de 2,4 milhões de pessoas poderão perder suas vidas por acidentes de trânsito, principalmente em locais com pouco investimento voltado para a segurança das vias públicas2,4. Diante disso, a OMS iniciou a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2021-2030, pensando em prevenir pelo menos 50% das mortes até 2030 a partir de ações para tornar o tráfego de veículos e pedestres mais seguros, garantindo também atendimento de emergência pleno e adequado2.
No Brasil, cerca de 3.1% da população se envolve anualmente em acidentes de trânsito e cerca de 25% das vítimas são atendidas por serviços móveis de urgência e emergência4,5. Na Bahia ainda não existem publicações consistentes sobre acidentes de trânsito, contudo dois estudos revelaram a também grave situação na capital baiana. Oliveira et al 20166 evidenciaram que acidentes de trânsito são responsáveis por aumento de quase cinco vezes nos casos de lesões vertebral assistidas em hospital de emergência, enquanto que Matos et al 20147 relataram que acidentes de trânsito respondem por boa parte das fraturas expostas com cerca de um quarto delas evoluindo para osteomielite crônica.
O melhor conhecimento do cenário dos acidentes de trânsito em Salvador permitirá estabelecer medidas preventivas para evitar perdas de vidas ou graves lesões produzidas por esses traumas. Além disso, poderá servir de espelho para estudos semelhantes em outras capitais brasileiras e mesmo de países com perfil semelhante ao Brasil. Desta forma, o presente estudo tem como objetivo analisar o perfil dos acidentes de trânsito da cidade de Salvador-BA, a partir das ocorrências registradas e assistidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
MATERIAL E MÉTODOS
Foi realizado estudo transversal descritivo e analítico utilizando o banco de dados do Sistema de Atendimento Móvel de Urgência da cidade de Salvador (SAMU) de fevereiro a dezembro de 2022. Neste banco foram considerados apenas os acidentes de trânsito para finalidade da pesquisa. O protocolo do estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética Institucional com CAAE 68499723.8.0000.5520 e parecer número 6.018.687.
O Banco de Dados do SAMU é gerenciado por um software denominado SAMU+ que armazena as características principais de todas as ocorrências e solicitações feitas ao serviço. No ano de 2022 foram atendidas um total de 80.147 ocorrências subdivididas em todas as categorias. A partir deste banco foram selecionadas todas as ocorrências classificadas como acidentes de trânsito, sem nenhum critério de exclusão. Foram considerados os seguintes acidentes: atropelamento foi definido como qualquer acidente envolvendo pedestre e veículos; as colisões foram divididas em acidentes de motocicleta (quando envolviam motocicleta e qualquer outro veículo) e acidentes de carro (quando envolviam apenas carros ou outros veículos).
Não houve cálculo do tamanho amostral, pois foram aceitas todas as ocorrências do banco de fevereiro a dezembro de 2022; o mês de janeiro que não foi registrado posto que o início do SAMU+ foi em fevereiro do mesmo ano.
A partir dos dados retirados do SAMU+, foi construído um novo banco no software SPSS com as seguintes características de cada caso: número do protocolo, data e hora de abertura do chamado, cidade, bairro, avenida, endereço, origem do solicitante, tipo de solicitante, nome, sexo, idade, relato da equipe, classificação de risco, tipo de ocorrência (causa externa), subdivisão (tipo de acidente de trânsito), hospital de destino, conduta médica, acolhimento no destino, decisão do médico regulador, história clínica, data e hora do fim da regulação. Estes dados foram extraídos e avaliados pelos autores da pesquisa e foram codificados e classificados para melhorar a análise.
Além da divisão de acordo com o tipo de acidente (atropelamento, motocicleta, carro), também foi realizada divisão por faixas etárias considerando-se de 10 em 10 anos e, para efeito de análise dos acidentes foram consideradas crianças (faixa etária 1) aqueles menores de 11 anos; adolescentes e adultos (faixa etária 2) aqueles entre 11 e 60 anos; e idosos (faixa etária 3) aqueles maiores de 60 anos. O risco foi considerado como segue: azul (não urgente), verde (pouco urgente), amarelo (urgência), vermelho (emergência).
ANÁLISE DE DADOS
Todos os dados foram apresentados em estatística descritiva, utilizando-se distribuição por frequência e percentuais para dados qualitativos e média e desvio padrão para dados quantitativos. Foram também construídas tabelas descritivas, gráficos e mapas de calor para dados epidemiológicos originários do banco.
RESULTADOS
Durante o ano de 2022 foram registradas 80.147 ocorrências, das quais, as ocorrências de trânsito representaram 4.964 (6,19%). A maioria das ocorrências de trânsito foi verificada na faixa etária entre 21 e 50 anos, sendo predominante o sexo masculino. Os acidentes de moto foram os mais frequentes, seguidos de atropelamento. Na maioria absoluta dos casos, os registros foram classificados como vermelhos ou amarelos e o médico regulador decidiu enviar unidades para assistência, enquanto a equipe local também decidiu encaminhar quase todas as vítimas para unidades de saúde (a maioria para hospitais). Ver Tabela 1.
A maioria dos acidentes envolveu pessoas do sexo masculino entre 21 e 50 anos e os casos onde, pelo menos, uma moto estava envolvida somaram a maioria absoluta. A prioridade de assistência foi classificada como amarela em aproximadamente 70% dos registros e como vermelha em quase 8%; em quase 100% das ocorrências os pacientes foram encaminhados para uma unidade de saúde (a maioria para hospitais). A distribuição das ocorrências de acordo com sexo, faixa etária e tipo de ocorrência pode ser observada nos gráficos 1 e 2.
Cerca de 22,4% das ocorrências foram registradas nos grandes bairros de Salvador, enquanto 21,6% foram originárias das grandes avenidas. Seis bairros (Cajazeiras, Itapuã, Cabula, São Cristóvão. Pituba e Pernambués) e três avenidas tiveram mais de 100 registros (Paralela, Suburbana e Antônio Carlos Magalhães). Ver mapas de calor 1 e 2 por bairros e por avenidas.
No quadro 1 está representado fluxograma dos acidentes de trânsito na cidade de Salvador de acordo com três faixas etárias. No grupo de crianças e de idosos, o atropelamento predomina, enquanto que no grupo de adolescentes e adultos predomina o acidente de motocicleta. Todos estes acidentes ocorrem predominantemente nos bairros, especialmente o atropelamento de crianças. No gráfico3 nota-se que os acidentes mais graves ocorrem em crianças (faixa 1), sendo atropelamentos e acidentes de carro sempre mais graves nas faixas 1 (crianças) e 2 (adolescentes e adultos, enquanto acidente de motocicleta apresenta maior gravidade nos idosos.
DISCUSSÃO
Os acidentes de trânsito em Salvador somaram pouco mais de 6% das ocorrências, envolvendo majoritariamente homens entre 21 e 50 anos e os casos envolvendo motocicleta somaram a maioria absoluta. A assistência foi classificada como amarela (urgência) em sua maioria e em quase todas as ocorrências os pacientes foram encaminhados para uma unidade de saúde (a maioria para hospitais).
A prevalência de adultos jovens do sexo masculino possivelmente se deve a comportamento social vulnerável. Este conceito pode estar associado a fadiga por trabalhos noturnos, extenuantes ou ininterruptos, sonolência, trânsito na escuridão, inexperiência, busca pela emoção, prazer em situações de risco, impulsividade, abuso de drogas lícitas e ilícitas, entre outros8. As mulheres, pelo contrário, são identificadas em alguns estudos como mais cautelosas no trânsito8,9.
O atropelamento tem distribuição bicaudal de acordo com a faixa etária, sendo a primeira elevação entre 0-10 anos e voltando a crescer após 51 anos, com pico entre 61 e 70 anos (Gráfico 2). Distribuição semelhante ocorre com acidentes que envolvem exclusivamente carros, com picos na faixa etária de 0-10 anos e a partir de 71 anos (Gráfico 2). Silva et al.10 encontraram também distribuição bimodal nos atropelamentos com picos na faixa entre 15 e 25 anos e novamente entre 45 e 55 anos10. Este achado se justifica posto que a maioria dos idosos e crianças são pedestres10.
Por conta das dificuldades cognitivas e funcionais, é comum que idosos utilizem caminhadas curtas para se deslocarem, explicando o motivo do aumento de atropelamentos nessa idade. Devido à fragilidade do idoso, o trauma pelo atropelamento pode ser causa de mais sequelas quando comparado ao jovem, levando a dificuldade no tratamento ou até mesmo a comorbidades irreversíveis ou óbito3,11.
No que se refere às crianças, estudo feito no Hospital Geral do Estado da Bahia (HGE) evidenciou que 17,7% dos atropelamentos ocorrem nesta faixa etária9. Crianças andam muitas vezes desacompanhadas dos responsáveis, brincam em ruas e se aventuram a atravessá-las durante jogos, ou nos arredores de escolas. Isso reforça o fato de que as crianças, principalmente na faixa de 0-10 anos, precisam de educação e orientação quanto ao perigo da violência no trânsito9.
Os acidentes com motocicleta representaram quase 65% e ocorreram mais nos grandes bairros, e em pessoas entre 11 e 50 anos, tendo gravidade menos nos jovens e maior quando idosos estavam envolvidos. Baixo consumo de combustível, custo de manutenção e aquisição acessíveis são algumas das vantagens do uso da motocicleta; isto justifica seu uso desordenado quando comparada ao carro. Além disto, a sensação de liberdade comum entre os jovens pode ser uma razão para explicar a prevalência aumentada desta faixa etária nestes acidentes de trânsito. Estudo apresentado por Ascari et al12 constatou o predomínio de 69% de acidentes com motocicletas, seguido de 25% de automóveis de passeio, com prevalência de 42% de pessoas entre 20 a 30 anos, sendo semelhante ao quadro encontrado na capital baiana. Na Bahia, outros dois estudos também revelaram o importante impacto dos acidentes com motocicleta na prevalência de fraturas expostas e no trauma raquimedular6,7.
A maioria das ocorrências foi registrada em via pública e nas grandes avenidas de Salvador que cortam múltiplos bairros e que, por sua vez, são vias com intensa movimentação. Avenidas Paralela e Antônio Carlos Magalhães (entre as cinco com mais ocorrências) são congestionadas e funcionam como artérias que conectam múltiplas partes da cidade. Este tipo de avenida apresenta altos índices de acidentes de trânsito, justificados pelo volume de tráfego, alta velocidade (acima de 60Km/h), baixa iluminação e problemas de consevação13,14. Estudo epidemiológico em São José do Rio Preto, concluiu também maior frequência de acidentes em rodovias e avenidas quando comparado a ruas dos bairros daquela cidade15.
Os bairros com mais de 100 ocorrências foram aqueles com maior população. A maioria possui vias com diversos acessos locais e são cortados por grandes avenidas. Estudo epidemiológico em Santarém-Pará16, também evidenciou que bairros mais populosos apresentaram mais acidentes de trânsito se comparados aos demais. Possivelmente o número de pedestres e de circulação de carros e motos nas vias secundárias, mesmo considerando a baixa velocidade, pode explicar a grande incidência destes acidentes em bairros com tais características. Além disto, talvez a falsa sensação de segurança e a falta de sinalização adequada nas ruas também contribuam para estes achados em consequência de excesso de velocidade e negligência16,17.
Nosso estudo apresenta a limitação de ter sido realizado apenas com as vítimas atendidas pelo SAMU, não contabilizando os óbitos e nem casos mais leves; também não houve acompanhamento para avaliação dos desfechos. A despeito disso, acreditamos ser possível apontar algumas sugestões para o poder público. Nas avenidas e vias de grande tráfego, controles de velocidade e vigilância constantes poderiam minimizar os acidentes. Nos bairros populares, isto poderia ser amenizado pela colocação de redutores de velocidade, faixas de pedestres e sinalização adequada das vias secundárias e terciárias. No caso de crianças e idosos, as campanhas educativas que despertem para a vulnerabilidade e violência no trânsito são fundamentais para tentar barrar acidentes, especialmente atropelamento. O maior problema, entretanto, são os acidentes de motocicleta que ainda necessitam de regulamentação específica para tornar as vias mais seguras, tanto para o motociclista quanto para os outros atores deste cenário.
REFERÊNCIAS
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