A Emergência Brasileira, como era esperado, vem crescendo de forma contínua e progressiva. A cada ano, aumenta o número de residências e a concorrência se torna mais intensa. Aos poucos, os mitos que antagonistas gostavam de impor aos estudantes estão se desfazendo: “Você vai viver de Plantão? Você vai fazer três anos de residência para ganhar o mesmo que um recém-formado?” Questionamentos desse tipo hoje caíram por terra e não mais amedrontam nossos alunos.
A verdade é que a Medicina de Emergência é fundamental para qualquer sistema de saúde. No Brasil, ainda muito jovem, enfrenta inúmeros desafios pela frente e certamente os vencerá, assim como ocorreu em mais de 100 países. Temos um sistema Pré-hospitalar fantástico, mas que ainda desconhece a nova especialidade, e essa integração será espontânea e muito benéfica.
Os sistemas de UPAS e similares são locais fundamentais para a atuação do Emergencista, que, com seu poder de definição, poderá dar mais dinamismo a esse setor. As universidades precisarão de professores de Medicina de Emergência; agora, aprenderemos sobre Emergência com aqueles que são especialistas na área.
A gestão em geral é um grande problema, tanto no sistema público quanto privado, e ao falar de emergência, o problema é ainda mais grave. Esse será mais um grande desafio para o Emergencista mostrar sua importância e conhecimento. O atendimento aéreo médico e a medicina em áreas remotas são também espaços significativos onde o profissional da emergência poderá atuar e desempenhar um papel de grande importância, fazendo a real diferença nesse atendimento.
No hospital, talvez o local central de sua atuação, haverá grandes e fundamentais transformações, como a organização dos fluxos e o atendimento por prioridade rápido e altamente qualificado.
Portanto, a Medicina de Emergência tem grandes e excelentes perspectivas para um futuro muito breve. Quem quiser, que veja; a história vai continuar.
Um Feliz Natal e um 2024 com grandes conquistas.